Duas possibilidades de utilização dos resíduos de laticínios no agronegócio.
Existe um subproduto/coproduto resultante da fabricação de queijos, iogurtes, manteigas, bebidas lácteas que é conhecido como soro do leite, ele é um exemplo de resíduo agroindustrial de laticínios.
A maior concentração da produção de leite no mundo está entre os Estados Unidos, a Índia, a China e o Brasil. A demanda pela produção de leite devido ao crescimento populacional, aumenta cada vez mais, o que resulta em uma grande quantidade de resíduos. Com uma grande produção, existe a geração de uma quantidade considerável de resíduos com alto potencial poluidor caso descartador de maneira incorreta no meio ambiente.
Com os avanços das pesquisas científicas, pode-se perceber a viabilidade da utilização dos resíduos da indústria de laticínios no agronegócio. Duas possibilidades existentes são: utilização dos resíduos como adubo na agricultura e a utilização como fonte de alimento na nutrição animal.
São resíduos de baixo valor de aquisição que muitas vezes são descartados de maneira incorreta no ambiente, porém, quando tratados, eles podem ser utilizados como adubo na agricultura e reduzir o custo nos agricultores. A utilização dos resíduos de laticínios pode ser uma ótima alternativa de fertilizante uma vez que eles são livres de contaminantes, como metais pesados além de serem ricos em nutrientes para o solo.
Já na alimentação animal, uma opção interessante para o produtor é o resíduo conhecido como soro do leite, que possui um ótimo teor de nutrientes composto por lactose e proteínas de ótima qualidade. Já existem relatos da utilização do soro do leite na alimentação de vacas em lactação e para suínos. Na fabricação de queijo, por exemplo, o soro é pasteurizado, o que garante uma qualidade microbiológica, assegurando assim mais saúde para os animais. Uma grande vantagem é que a utilização do soro do leite na dieta, pode substituir parte do concentrado proteico e reduzir os custos de produção. O fornecimento deve ser feito de maneira gradual para os animais e não fornece-lo para bezerros, para evitar problemas intestinais.
Consulte sempre um profissional, médico veterinário ou zootecnista, para fazer uma formulação adequada do concentrado antes de fornecer aos animais, para que não haja perca no desempenho do animal por uma formulação administrada de forma equivocada.
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Por Vinicius Ferarezi