Apresentação de opções de subprodutos/coprodutos na alimentação de galinhas de corte a partir de revisão de artigo científico
A produção da carne de frango é um negócio que cresce cada vez mais e é bastante difundida por todo o mundo. O Brasil se destaca sendo o maior produtor e exportador mundial de carne de frango, seguido da China e dos Estados Unidos.
Tendo em vista que o custo da produção, 75% está atrelado à alimentação das aves, é necessário buscar medidas que possibilitam a redução dos gastos, pois a maior parte da dieta convencional é baseada por milho e soja.
Em um artigo científico, foi realizada uma revisão bibliográfica e levantado opções de subprodutos/coprodutos de indústrias alimentícias que possuem potencial a serem utilizados como fonte de alimento para frangos de corte, afim de reduzir a competição por alimento em comum entre os animais e os humanos, diminuir custos de produção e reduzir impactos ambientais por descartes inapropriados de resíduos.
Os autores dividiram os subprodutos/coprodutos em dois grupos: Origem vegetal e origem animal. Os resíduos de origem vegetal são: torta de babaçu, farinha de babaçu, torta de dendê, farelo de girassol, torta de girassol, farinha de mandioca e bagaço de mandioca.
Os resíduos de origem animal são: farinha de carnes e ossos, farinha de sangue, farinha de penas, farinhas de vísceras, farinha integral de peixe, sebo bovino, banha suína, óleo de peixe e óleo de frango.
Ao final do artigo é possível acessar a referência para informações mais detalhadas dos produtos.
Consulte sempre um profissional, médico veterinário ou zootecnista, para fazer uma formulação adequada do concentrado antes de fornecer aos animais, para que não haja perca no desempenho do animal por uma formulação administrada de forma equivocada.
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Por: Vinicius Ferarezi
Referência bibliográfica Amorim, A. F., da Silva, G. F., Rodrigues, K. F., de Sousa, J. P. L., & Soares, J. A. R. (2015). Subprodutos utilizados na alimentação de frangos de corte. PUBVET, 9, 195-251.
