Uma oleaginosa com um papel na alimentação animal.
A macadâmia, assim como o amendoim, castanha-de-caju, castanha-do-Pará, avelã, amêndoa, noz, entre outras, faz parte do grupo das oleaginosas. São frutos bastante conhecidos dentro da alimentação humana pelas propriedades nutricionais, principalmente por serem considerados alimentos ricos em gorduras boas, que aumentam o colesterol bom. A macadâmia é uma das mais caras, por ser considerada das mais finas.
De origem Australiana, a macadâmia conquistou seu espaço aqui no Brasil, São Paulo se destaca, sendo o maior produtor nacional, com cerca de 40% da produção. É um alimento bastante versátil, pode ser consumida in natura ou utilizada pela indústria alimentícia na confeitaria, na produção de sorvetes, pães e chocolates. Além da possibilidade da extração de seu óleo, que é utilizado pela indústria de cosméticos.
Diante de sua versatilidade, a partir do processamento da macadâmia, é gerado um resíduo, chamado torta de macadâmia. Estudos apontam a possibilidade de utilização desse subproduto/coproduto na suplementação lipídica de ruminantes (10% de proteína e 60% de lipídeos, aproximadamente). Desses estudos, os mais populares mostraram a eficiência da torta de macadâmia na alimentação de ovinos.
A adição de lipídios nas rações dos animais, fornecem ácidos graxos essenciais que auxiliam a absorção de algumas vitaminas e apresentam respostas positivas em relação ao desempenho animal. Além de uma fonte de energia, a torta de macadâmia pode ser considerada uma fonte de proteína de baixo custo quando comparado com os grãos mais comuns.
Porém, assim como qualquer subproduto/coproduto que pode ser utilizado na alimentação animal, é necessário ser feita a consulta com um profissional, para indicar as quantidades adequadas para os animais. Altos níveis de lipídeos na dieta, podem prejudicar a digestibilidade dos animais.
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Por Vinicius Ferarezi