O subproduto/coproduto do amendoim sendo utilizado como uma fonte de proteína devido a sua disponibilidade e custo de aquisição
A China ocupa o primeiro lugar no ranking de países produtores de amendoim. O Brasil é o segundo maior produtor da América Latina, ficando atrás apenas da Argentina. É uma oleaginosa muito produzida, difundida e consumida mundialmente.
O amendoim é um alimento que apresenta grande importância econômica diante de sua versatilidade, principalmente na indústria alimentícia. Podendo ser consumido cru ou cozido e também sendo utilizado como matéria-prima de doces, bolos, pastas, bebidas e sorvetes. Seu óleo pode ser utilizado tanto na indústria alimentícia quanto em outras indústrias, como a têxtil e para a fabricação de vernizes, óleos, lubrificantes e etc.
Qual o subproduto/coproduto do amendoim? Diante da versatilidade da utilização do amendoim, é possível encontrarmos mais de um resíduo, são eles:
• Torta de amendoim – gerada a partir da extração do óleo;
• Casca de amendoim – a partir do descascamento do grão;
• Farelo de amendoim – gerado a partir do processamento da torta.
O resíduo mais popular que vem sendo estudado mais frequentemente e utilizados por muitos produtores é o farelo do amendoim. Para que serve o farelo do amendoim? Muitos trabalhos apontam a eficiência de sua utilização na alimentação de não ruminantes, aves e ruminantes, como vacas leiteiras.
Como utilizar o farelo do amendoim? Diante da disponibilidade e baixo custo de aquisição, o farelo de amendoim se mostra um alimento de boa fonte de proteína (aproximadamente 45%) e uma alta concentração de extrato etéreo, sendo uma boa fonte de energia para o animal. Ele apresenta características nutricionais semelhantes às do farelo de soja, mas as diferenças notáveis e vantagens são o custo de aquisição, a diminuição da competição de alimentos entre animais e os seres humanos e redução dos impactos ambientais.
Os cuidados e recomendações para a utilização do farelo de amendoim são: sempre procurar um médico veterinário ou zootecnista para fazer a formulação adequada para fornecer a quantidade necessários de proteínas e extrato etéreo aos animais, se atentar na qualidade do alimento, ser criterioso e se certificar que ele foi armazenado dentro das condições sanitárias ideais para que o alimento esteja livre de micotoxinas.
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Por Vinicius Ferarezi